As meias elásticas de compressão são indicadas pelo angiologista quando há a necessidade de compressão contínua a médio ou longo prazo como auxílio no tratamento de afecções venosas crônicas, muitas vezes sendo imprescindíveis para o bom resultado.
TIPOS DE MEIA ELÁSTICA:
Em relação ao tamanho, as meias elásticas podem ser curtas (3/4 – abaixo do joelho) ou longas (7/8, meia-coxa e meia-calça), que serão prescritas pelo angiologista de acordo com o tipo de compressão que se necessita.
Em relação ao grau compressão, podem ser de baixa compressão (15-20mmHg), usadas para prevenir a ocorrência de trombose venosa em viagens longas; de média compressão (20-30mmHg), usadas como parte do tratamento de varizes sintomáticas e após a realização de escleroterapia; e, por fim, as de alta compressão (30-40mmHg), usadas como parte do tratamento para insuficiência venosa crônica grave, que são as alterações de pele causadas por varizes graves ou trombose venosa crônica.
COMO ELA FUNCIONA:
As meias funcionam através da compressão exercida no membro, cujos efeitos resultam em aumento do retorno venoso e diminuição do refluxo das veias doentes, redução do inchaço do membro e melhora da drenagem linfática. Para isso, a compressão maior se inicia no tornozelo e vai reduzindo gradualmente até sua altura final, reiterando a importância em se respeitar a os limites da meia.
HORÁRIO DE COLOCAÇÃO:
Importante que a compressão seja iniciada pela manhã, colocando-se ao levantar, retirando-a ao se deitar à noite.
GARROTEAMENTO:
Ao calçá-la, deve-se evitar zonas de dobras, mais frequente com meias curtas, em virtude de o tecido ser mais rígido em sua terminação superior. As meias curtas devem ficar a dois dedos abaixo do joelho, as meias longas terminam na altura da prega glútea e as meias calças devem cobrir todo o abdome. Pelo mesmo motivo, as meias elásticas com ponteira (em que o dedo fica descoberto), preferidas por algumas mulheres, devem ter os calcanhares totalmente cobertos.
Para qualquer dúvida sobre o funcionamento ou calçamento das meias, procure seu angiologista.
Autoria:
Dra Karolina Frauzino é Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e possui Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
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