Infelizmente, a pandemia ainda não acabou e a variante COVID - Ômicron, recentemente descoberta, está sendo a responsável por novo surto da infecção aqui no Brasil.
A notícia boa é que essa nova variante está sendo relacionada a uma menor virulência, com predomínio de casos leves e até assintomáticos.
Apesar disso, um teste positivo de COVID, mesmo que num paciente completamente assintomático, é razão indefectível para suspender qualquer cirurgia eletiva (que não é urgência ou emergência), incluindo a cirurgia de varizes.
Isso acontece pois a infecção pelo COVID pode causar complicações pós operatórias e resultados cirúrgicos piores.
Dessa forma, a Sociedade Brasileira de Anestesia (SBA) emitiu uma carta em conjunto com a Sociedade Americana de Anestesia (ASA), em 2021 que, devido ao aumento de complicações até quatro semanas após a detecção do SARS-COV-2, os procedimentos devem ser adiados por pelo menos esse período.
No entanto, pacientes com quadro mais grave ou portadores de doenças crônicas o período de espera pode chegar até três meses.
De forma objetiva e prática a carta fez as seguintes recomendações:
4 semanas para um paciente assintomático ou após recuperação de sintomas leves, não respiratórios;
6 semanas para um paciente sintomático (ex.: tosse, dispneia) que não necessitou de internação;
8 a 10 semanas para um paciente sintomático que é diabético, está imunocomprometido ou hospitalizado;
12 semanas para um paciente que deu entrada na UTI devido à Covid-19.
Dra Karolina Frauzino é Médica Angiologista em Brasília, focada no tratamento de doenças venosas, como trombose e varizes. É Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e Possui Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela SBACV AMB.
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